Depois de sete anos, eu procuro por ela.
Logo ela, que se perdeu de mim por que quis.
Acho que ela não está bem. Acho que ela não me reconhece mais.
Todos nos perdemos e nos espalhamos pelo mundo.
Depois de sete anos, eu procuro por ele.
Logo ele, de quem me perdi por que quis.
Acho que ele deve estar bem. Essa é a benção dos que não têm caráter.
Todos nos perdemos e nos espelhamos pelo mundo.
E na música que toca na minha, Brendan Perry diz :
"How fortunate the man with none..."
Eu os tive que perder a todos.
Oh! Como eu sou afortunada.
O nome dela quer dizer "Iluminada"
O nome dele quer dize "Defensor dos homens"
O meu nome quer dizer "Viril"
O meu nome vem de "Homem"
Será que eles me reconhecerão?
3 comentários:
explique para mim....
Não tem explicação, foi só um desabafo.
Desapego. Eu penso que sou sou desapegada, mas tento me agarrar no fim das contas.
Na verdade é uma história real, com começo e meio, mas nenhum fim.
São as tais das relações cármicas.
Uma pequena matilha onde os três filhotes se perdem e seguem caminhos talvez muito diversos, talvez não, pois um não sabe o que pode ter acontecido com o outro, e daqui a 14 anos, quando foi vaticinado que eles se encontrariam denovo, talvez eles não consiguam se reconhecer.
É uma história que acontece comigo. Tem a ver com apego.
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