Em Re-construção Constante

Não adianta parar, o caminho não termina porque você cansou. Ele termina quando você chega.







sábado, novembro 21, 2009

Imensuravelmente Nada


Eu sabia que nós éramos muito pouco em comparação com o universo, eu sabia que nós éramos nada; mas ser tão imensuravelmente nada parece, de alguma forma, igualmente esmagador e ao mesmo tempo confortante. Essas figuras, essas dimensões além da extensão do pensamento humano, são completamente esmagadoras. Existe alguma coisa que seja a qual possamos aderir? No meio desse caos de ilusões, dentro do qual nos somos lançados de cabeça, existe uma coisa que se destaca como verdadeira e isso é – amor. Todo o resto é nada, um grande vazio. Nós perscutamos um grande escuro abismo. E nós temos medo.

By Julian Green
In Personal Record

2 comentários:

Renato disse...

Ainda citando Krishnamurti, o amor e a realidade estão no mesmo plano de vibrações por assim dizer... mas não o amor que depende de outros, é simplesmente, usando as palavras dele, amor é entrar em comunhão com o mistério que nos cerca.

Madame Nada disse...

Sim, acho que eh a este amor que Julian Green se refere tambem, nao acredito que seja o amor romantico, que na maioria das vezes eh soh uma ligacao sado-masoquista.