Observando o que se foi, os que ficaram no caminho.
Não lamento, pois também fiquei para trás.
Quando olho para os lados, já não encontro companhia.
Nunca houve. Toda companhia ilusória.
Será que ainda continuo no caminho?
Como se houvesse outra opção, como se houvesse a possibilidade de parar sem despencar.
Mas justamente agora, não sinto meus olhos mais abertos que ontem.
Olho para o lado direito da tela, janelas abandonadas. Será que houve realmente um círculo ou eu sonhei? Que as duas realidades sejam verdades não me importa menos ou mais. Só me resta me moldar em círculo, e tal qual um uroboros, comer meu próprio rabo.
4 comentários:
Flores que caem no asfalto
Vento que vai e nada sabemos
As nossas marcas apagadas
Nas pegadas de um deus fugitivo
E ele corre para fora da estrada
E ele corre sobre as linhas vazias
As nossas mãos vazias
Agora e sempre procurando uma saída
Amém.
ai dea, vc e suas sincronicidades....
aprendi o que era um uroboro semana passada lendo o livro "infinito" da serie "imortais"...
a proposito, pq exilados de ixtlam?
Me parece que isso seja uma questão de alinhamento... e, porque não dizer que, de qualquer maneira, no nosso caso (e em todos, porque não?) um segundo basta para que nos reconheçamos por todo o tempo
Jaiminho, leia Viagem a Ixtlan de Castaneda para entender ;)
Renato, sim, nos reconhecemos e o que nos mudou não tem volta.
Sahid, continuamos e vamos nós.
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