Em Re-construção Constante

Não adianta parar, o caminho não termina porque você cansou. Ele termina quando você chega.







quinta-feira, março 31, 2011

DIÁRIO DE UM SER MORRENTE


ou Como matar-se sem cometer suicídio


Introdução


Num dia de desespero eu apenas escrevi, assim ele me veio, uma amalgama das idéias diversas, de diversas fontes amigas que me inspiram a buscar. Eu decidi não ficar elaborando demais em cima disso – o que é praticamente impossível – e tentar manter uma escrita fluida o máximo que eu puder, se não corre o risco de virar um mero exercício estético. Por isto, o texto pode, às vezes, se apresentar de maneira um tanto abrupta. Ele saiu originalmente em inglês, e eu descobri que traduzir, mesmo quando foi a gente mesmo que escreveu, é horrível. Basicamente, é preciso reescrever o que já está feito. Se o texto insistir em crescer, bem, eu vou deixar ele seguir o seu curso, na língua que ele quiser.

Perceba que o que está descrito não aconte de forma linear. De certa maneira, vários diferentes estados mentais e de espírito convivem e lutam pela supremacia. As coisas não acontecem de forma clara onde você possa dizer “Ah! Agora estou exatamente aqui!”. Minha experiência é de que você avança e recua, avança e recua, às vezes você parece que recua mais do que avança, e então, um dia, você percebe que conseguiu incorporar uma mudança. E o processo se reinicia, pois a mudança continua. A mutação, ou melhor, a transmutação acontece de forma contínua, e dizem que há um fim, que você vai chegar ao ponto final, mas eu realmente não sei. Talvez seja lenda. Mas uma vez que você comeca, você tem que terminar, mesmo que não tenha fim. Mas tudo que começa tem um fim...Será? Porque eu não me lembro exatamente quando começou ou se começou de fato. Minhas primeiras memórias me garantem que desde sempre foi assim, um desenrolar que ficou cada vez mais emaranhado.

Bem vindo.

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