Se não sou uma guerreira, ainda assim posso agir como uma? Sim. Na verdade DEVO. Assim ensina a neurolinguística: aja como você gostaria de ser e você vai acabar tornando-se.
Então essa é a verdadeira arte: agir como aquilo que ainda não sou fará com que eu me torne naquilo que desejo ser. Porém, em verdade, no fundo, já somos aquilo que desejamos ser - apenas nos esquecemos, sendo o torna-se em realidade um processo de relembrar-se. Desta forma, ao nos tornarmos, estamos enfim, apenas nos lembrando da nossa verdadeira natureza.
Então, mesmo reconhecendo que não sou uma guerreira, ao admitir que posso me tornar uma ao agir como assim a fosse, o que estou fazendo é forçar a mim mesma a resgatar a lembrança do que eu já sou!
Apesar de toda essa elucubração filosófica, a verdade é que esse processo dói, e muitas vezes eu perco o controle, acabo cedendo à auto-piedade, auto-indulgência e acabo permitindo que o mundo me leve a um desespero e um medo quase enlouquecedor.
2 comentários:
Tem gente que olha um monte de rochas e vê apenas rochas.
Tem gente que olha um monte de rochas e vê uma catedral.
Tem gente que olha uma pedra e vê uma pedra.
Tem gente que vê uma pedra e vê uma escultura.
Tem gente que olha uma mulher e vê uma mulher.
Tem gente que olha uma mulher e vê uma guerreira.
O artista, o sonhador e o gênio intentam aquilo que é por trás das aparências.
F.A.
Olá Fernando,
No momento eu olho, mas não vejo muita coisa, no entanto eu sei que estou no caminho.
Como você costuma a dizer: "no intento" :)
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