Em Re-construção Constante
Não adianta parar, o caminho não termina porque você cansou. Ele termina quando você chega.
sexta-feira, maio 31, 2013
Guerreira : uma confissão
O último desafio para o Guerreiro Espiritual é
a renúncia ao controle.
Ralph Blum
Cheguei a triste constatação que não sou uma guerreira, apenas um simulacro.
Não estou me lamentando, apenas reconhecendo algo.
Perdi o controle e entrei em desespero.
Mas se a verdade liberta, reconhecer a verdade é melhor que me enganar.
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4 comentários:
Nascemos frágeis e dependemos totalmente do cuidado dos pais, uma piramide de cuidado, onde se apenas algo falha, ondas de impacto trovejam sobre nossa fragilidade. Desde a alvorada sofremos tormentos de fome e medo, desde cedo angustia, ciume e inveja, dor e culpa, desejo de posse e destruiçao, tudo que rompe o nirvana uterino (se tiver sido benévolo)é odiado, tudo o que o confirma é amado. O seio é adorado, cascata de néctar, a culpa vem na sombra da fragilidade da mae,de sua humanidade igualmente frágil, depois do estranho, o pai, aquele que a acompanha e do qual ela depende--esse estranho no ninho da díade primordial mae-filho(a), este estranho odiado, temido, objeto de ciúme, porta para o mundo temido--uma piramide frágil num mundo assustador. O oceano ameaça a frágil embarcaçao, é a morte adernando e invadindo nossa nau existencial. Passamos a viver num molde cultural convencional para atravessar o oceano até que a construçao do barco se desintegre, a gota retorna ao oceano. Ou sonhamos algo além, peregrinos do ignoto oceano, Coraçao-Mente integrados, Farol do Fim do Mundo, a presença unificadora da morte e da vida, do humano e do além-do-humano, arquetípico Self individuante-Transimanente, Amor sem contorno para além do tempo-mundo, ponte peregrina através de Cristo, o Inteiro, repouso e movimento. Mulher e guerreira, inteira.
Outra triste constatação é alguem escrever um comentário inspirado em alguém triste por não se achar uma guerreira, e procurar em algumas oportunidades o link blog em meio a uma sarabanda de blogs e saber que seu comentário "não foi aprovado"... é, vai continuar, talvez, triste mesmo, sei lá.
Oi Dinarte, só hoje vi seu comentário, porque só hoje retornei aqui. Andei afastada do blog. Obrigada pelo comentário, é que ando devagar.
Ah,ta certo, é que sou um chato mesmo, não ligue não. Não me importo ficar falando sozinho. Já fiz muito isso. Se ninguém me escuta, talvez é que o incognoscível me indica que eu vá mais a fundo na minha ignorância. Não tem que agradecer, obrigado é de nós, pela oportunidade de interagir. Um dia a morte vem, vem tudo então em nosso nada, tudo falará em nós, talvez como naquela viagem ao nagual descrita por C.C. em Porta Para O Infinito, ed Record: A Bolha da Percepção(pg 230): "A razão só poderá presenciar os efeitos do tonal, não poderá dominá-los(antes acaba é sendo dominada),mas é através da vontade(intento)que podemos presenciar os efeitos do nagual..." Porisso precisamos nos deixar levar pelo nagual presente no tonal a ponto de refletir o nagual indescritível atraves da vontade. Como a pulsação do tonal está se acelerando, o nagual indescritível cada vez mais ameaça terremotos em nossa percepção racional, o mundo um cacareco caótico, um turbilhão,e minha(nossa)vida um barquinho de papel no mar das tormentas. No desespero do controle as forças retrógradas apelam para a máxima vigilância, o controle virtual dos comportamentos, a Nova (Des)Ordem Mundial. Forças atávicas ancestrais estão emergindo na realidade consensual. UFOS e tais que se acham deuses da humanidade. Porisso aprendi o caminho do máximo desapego ao centrar Cristo-SemReligião no Centro-Self,dava braçadas pra toda direção num tonal indescritível, agora tenho um farol no incognoscível eu-tudo/nada.
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